GRIPE SUÍNA
Vulgo Influenza A (H1N1)
A Organização Mundial da Saúde alterou o nome da gripe suína/influenza suína, que passa a ser denominada oficialmente "Influenza A (H1N1)". A OMS alega reclamações das indústrias de alimentos à base de suínos e o temor de defensores dos animais de eventuais sacríficios de porcos, como acontece no Egito. Bobagem! Os suínos são criados específicamente para o abate. A medida chegou tarde em Santa Catarina, onde os estragos já foram feitos. Quem trabalha com suínos no meio rural sente os prejuizos. Se as autoridades não estivessem tão envolvidas com o WTTC, teriam prestado um pouco mais de atenção ao problema. De minha parte vou assar um pernil de porco no final de semana, enviado por meus cunhados do Extremo-Oeste catarinense.
A Secretaria Estadual de Saúde parece ter se acordado, quase uma semana depois do anúncio oficial da gripe suína pela OMS. A SES dá plantão no feriado e abriu um link com informações sobre a ameaça de pandemia.
Influenza nos bastidores
* Aos poucos surgem informações sobre a origem do sinistro H1N1, o vírus da gripe suína. O jornalista Carlos Martínez (marcarlos@gmail.com) aponta a multinacional Granjas Carroll, com 50% do capital acionário nas mãos da Smithfield Foods, Inc. (Virginia-USA), como a responsável pela tragédia planetária. A indústria deixou de operar nos Estados Unidos devido a contaminação provocada pela criação de porcos, tendo iniciado as operações na cidade mexicana de Perote em 1994. Confira a matéria completa na revista eletrônica Rebelión.
* Leia também uma entrevista do economista Alejandro Nadal, na mesma Rebelión, com o título “El sospechoso número uno es el sistema de producción industrial de cerdos [porcos], en donde el hacinamiento [confinamento] permite el intercambio masivo de vírus".
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