A Casan mente
O recorte acima é de um encarte publicitário do Jornal da Lagoa (nº 184, 1ª quinzena de abril de 2009) que circulou encartado na edição de sexta-feira (10.4) do jornal Notícias do Dia. O referido caderno publicitário com obras e outras ações nas áreas de abastecimento de água e tratamento de esgoto é patrocinado pela própria Casan e o Governo do Estado. Duas conclusões podem ser tiradas do que está escrito e nos dois casos existe mentira: ou a Casan vai executar a ETE na Barra do Sambaqui como tinha previsto, na marra, sem ter feito qualquer alteração no projeto original, ou estamos diante de uma peça de propaganda enganosa.
Na verdade estamos diante de uma ofensiva da Casan que usa a chantagem explícita para impor o "saneamento". Não é outra a leitura que se faz do que andou saindo na RBS TV, Diário Catarinense e Clic-RBS: os moradores não querem as estações de tratamento em seus bairros e a Casan corre o risco de perder os recursos federais. Isso não é diálogo, mas imposição. A concessionária tenta ganhar a opinião pública para executar um projeto de saneamento à facão. A idéia é mais tarde mostrar um elevado percentual de cobertura de coleta e tratamento de esgotos, sem se importar com a eficácia da coisa e, claro, fazer circular os recursos disponíveis.
Não faz muito tempo perguntei a um antigo morador do Rio Vermelho sobre a falta de espaços para pedestres ao longo da rodovia SC-406, que corta o bairro. Ele me respondeu que a pavimentação fora dada pelas autoridades e que ninguém pensara em questionar a ausência de calçadas. Isso foi nos anos 1970, na ditadura civil-militar instaurada em 1964. A calçada não fora feita por que a via não era para o uso dos moradores. Visava tão somente facilitar a circulação turística. Algo parecido está presente nesse atual processo de "saneamento", quando os moradores não são consultados. Ao contrário, o que começou como sorridente deboche se transformou em sisuda pirraça e descarado escárnio da parte de quem nos vê com rancoroso desprezo.
Na verdade estamos diante de uma ofensiva da Casan que usa a chantagem explícita para impor o "saneamento". Não é outra a leitura que se faz do que andou saindo na RBS TV, Diário Catarinense e Clic-RBS: os moradores não querem as estações de tratamento em seus bairros e a Casan corre o risco de perder os recursos federais. Isso não é diálogo, mas imposição. A concessionária tenta ganhar a opinião pública para executar um projeto de saneamento à facão. A idéia é mais tarde mostrar um elevado percentual de cobertura de coleta e tratamento de esgotos, sem se importar com a eficácia da coisa e, claro, fazer circular os recursos disponíveis.
Não faz muito tempo perguntei a um antigo morador do Rio Vermelho sobre a falta de espaços para pedestres ao longo da rodovia SC-406, que corta o bairro. Ele me respondeu que a pavimentação fora dada pelas autoridades e que ninguém pensara em questionar a ausência de calçadas. Isso foi nos anos 1970, na ditadura civil-militar instaurada em 1964. A calçada não fora feita por que a via não era para o uso dos moradores. Visava tão somente facilitar a circulação turística. Algo parecido está presente nesse atual processo de "saneamento", quando os moradores não são consultados. Ao contrário, o que começou como sorridente deboche se transformou em sisuda pirraça e descarado escárnio da parte de quem nos vê com rancoroso desprezo.
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ResponderExcluirOlá, me chamo Andréa Girlane Brito Silva moro em Teresina Piauí e estamos passando pelo mesmo problema no nosso bairro onde a Agespisa pretende construir uma ETE em um área verde que concideramos como parque ambiental. nessa área existem vários animais do tipo:capivara, sucuri, jacaré e vários pássaroscomo coruja, pica pau, bem te vis,gaviões, papaguaios, curicas,etc...sem falar que fica nas margens do rio que Parnaiba. Fomos pego de surpresa mas estamos nos mobilizando contra essa atrocidade....
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