27 de mai. de 2009

Operando em

Mudamos de endereço e esperamos continuar com sua presença.



Criação: Gallo Sépia.
O Chapecó: fechado, doente


Por Amílcar Neves*

O Chapecó está fechado e o Chapecó, doente. Não é porque o Chapecó ficou doente que o Chapecó fechou. Não: o Chapecó está doente porque fecharam o Chapecó, quer dizer, não deixaram o Chapecó abrir. Com isso, o Chapecó, que presta um verdadeiro serviço comunitário, adoeceu e caiu de cama em sua casa, no andar de cima do Chapecó.

O que houve com o Chapecó? O de sempre: balbúrdia, bagunça, barulho, tumulto, ruído insuportável, ofensa ao sossego público. É o que dizem mãe e filha, vizinhas da modesta residência aos fundos, a primeira casa pela rua lateral (o bar e restaurante fica numa esquina).

Elas decidiram criar caso. Muita algazarra, reclamaram. O Chapecó fechou a varanda do lado. Muita algazarra ainda, chiaram. O Chapecó levantou o muro de trás. Isso era pouco para o que pretendiam. Percorreram o rol dos órgãos que poderiam complicar a vida do Chapecó: polícias, bombeiros, vigilância sanitária, fundações do meio ambiente, advogados, todos os poderes concedentes de alvarás e permissões. De um deles saiu, não a ordem de interdição, mas a omissão de autorizar o funcionamento do Chapecó. E o Chapecó caiu doente enquanto a mulher, em lágrimas, dispensava as centenas, os milhares de clientes que há 11 anos tomam uma cerveja, comem um pastel e discutem a campanha do time antes dos jogos do Avaí.

Finda a partida, como o trânsito não anda porque não se dá solução à vergonhosa impossibilidade de voltar logo para casa, o destino natural é o Chapecó: para uma cerveja, uma abundante porção de calabresa e a análise apaixonada, parcial do jogo.

Um dia (enfim as coisas se esclarecem!) as vizinhas acenaram com a possibilidade de um acordo: a venda por 250 mil da casa que vale 150.

O Chapecó, próximo à Ressacada, só funciona quando o Avaí joga: no Brasileirão, duas vezes por mês, no máximo três. Para mãe e filha isso é o suficiente para enlouquecer qualquer um, apesar dos cuidados do Chapecó em preservar o ambiente familiar da casa.

Então, neste domingo, enquanto torcedores de Avaí e Coritiba confraternizavam em torno do estádio, o Chapecó permaneceu de portas cerradas: o Chapecó doente, sua mulher em lágrimas e a tarde bem mais triste.

O Chapecó é uma instituição respeitável. As atitudes de algumas pessoas e as medidas de certas autoridades é que ferem totalmente o bom senso. Vivemos tempos de intolerância, esta é a verdade.

*Amilcar Neves, escritor. Crônica publicada na edição de hoje (27.5) do jornal Diário Catarinense. Reprodução autorizada pelo autor.

Ilustração: Gallo Sépia.

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MUDANÇA DE ENDEREÇO

Basta acrescentar o número 2 no final do endereço atual.

http://sambaquinarede2.blogspot.com/





Criação e ilustrações: Gallo Sépia.

26 de mai. de 2009

Termina a oficina de teatro

Encerrou a pouco a oficina de arte cênica desenvolvida por estudantes do Ceart/Udesc na sede da Associação de Bairro de Sambaqui (ABS), com a participação de crianças e adolescentes da região. Os alunos devem ser incorporados a uma nova oficina, possivelmente envolvendo o uso de bonecos no teatro.

Alunos que coordenaram a oficina,
orientados pela professora Flávia Janiaski.










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Sambaqui na rede
inspira blogueiros

Faz uns dias encontrei o João Batista dos Santos, líder comunitário na Agronômica, com quem fiz várias matérias nos tempos do AN Capital. Estava com uma pilha de papéis nas mãos e ía para a Câmara Municipal.

- O vereador Aurélio Valente entrou com projeto para mudar a denominação da atual avenida do Antão, principal acesso ao Morro da Cruz, disse.

Mostrou em seguida o motivo do projeto: um abaixo-assinado com cinco ou seis assinaturas.

- Esse Antão é um personagem histórico, o senhor Antão Lourenço Rebolo. Não acho justo fazer essa mudança, destacou.

De fato, Antão Lourenço Rebolo (Antônio Lourenço) nasceu por volta de 1740 em Vila da Praia, na ilha Terceira (Açores/Portugal), tendo falecido em Desterro (Florianópolis), no dia 26 de julho de 1810. Foi casado com Rosa da Conceição. Rosa, nascida na mesma Vila da Praia. É o que diz o Mitoglobos.

O historiador Evaldo Pauli reforça, ao comentar a imigração açoriana iniciada em 1748: "No Morro do Antão se estabeleceu o açoriano, que lhe deu o nome, Antão Lourenço Rebolo, natural da Ilha Terceira". (Ver Simpozio)

Ele comentou tudo aquilo na expectativa que eu publicasse alguma coisa. Respondi que no máximo poderia comentar o assunto no Sambaqui na rede. Em seguida nos despedimos. Ontem, fui surpreendido com a notícia de que o mesmo João Batista havia entrado aqui no blog e nele se inspirado para criar o Agronômica na Rede. A notícia foi dada por Artur de Bem que, por sua vez, surge agora com o Capoeiras na Rede. Que outros "na rede" sejam criados!

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O Sambaqui na rede vai
mudar de endereço a partir
dessa quarta-feira (27.5)


http://sambaquinarede2.blogspot.com/




NÃO FAÇA COMO GIORDANO BRUNO!
DIVULGUE O ENDEREÇO DO SAMBAQUI NA REDE 2.

Entardecer em Sambaqui
Florianópolis-SC, 25.5.2009, segunda-feira

















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AVISO AOS NAVEGANTES




Ilustrações e criação: Gallo Sépia

25 de mai. de 2009

O surfe de Luciana Hoffmann

Foto usada no convite da exposição, cedida pela autora.

Surfista, fotógrafa e formanda em Jornalismo, a jovem Luciana Hoffmann abre na quarta-feira (27.5) uma exposição de suas imagens, à partir das 19h30 no Café Matisse (CIC, av Beira-Mar, nº 5.600). A exposição intitulada Em cada mar, em cada onda, uma alma feminina!, retrata personalidades como Jacqueline Silva, bi-campeã do World Qualifying Series (WQS) e vice do World Championship Tour (WCT), Aloha Maciel, vice-campeã catarinense, e soul surfers de várias faixas etárias.

“Sou muito feliz de ser surfista e ver que esta prática tem atraído um grande número de adeptos das mais variadas idades. É incrível como o surfe une as pessoas! O intuito desta exposição é justamente isso: reunir as pessoas para que elas vivenciem um pouco da alegria que é surfar e mostrar como existem mulheres fortes, corajosas e, ao mesmo tempo, delicadas que fazem essa alegria acontecer. Porque surfe é vida, é movimento e conexão entre almas!”, ressalta Luciana. A exposição fica até o dia 10 de junho com entrada gratuita.

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Rock in Barreiros


Banda Sea of Flames (ex-Funeral Attack).

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Fórum do Rio Ratones


Acontece na próxima quarta-feira (27.5) uma reunião preparatória para a assembléia geral de reorganização do Fórum do Rio Ratones, às 20 horas, na sede do Conselho Comunitário do Pontal de Jurerê/Daniela (CCPontal, av das Palmeiras, 566).
Contato: (48) 3266 8544 (CCPontal)

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Se alguém puder ajudar...


"MARTIN GIVOGRE
givogre@montevideo.com.uy

Assunto: consulta

Hola. Me llamo Martin Luis Givogre Leunda.

Nací teóricamente en febrero del 68, soy adoptado porun matrimonio Uruguayo. Según me contaron, me trajeron de Brasil de PortoAlegre de un convento de monjas, me trajeron de contrabando. digo decontrabando por que no se hizo una adopción legal.

Hace unos días se me ocurrió que puedo llegar a serhijo de algún preso político o desaparecido.

Bueno este es mi primer contacto espero su comunicaciónpara ver si podemos investigar un poco en este tema

Saludos Martin".

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O blog está de mudança



A partir de quarta-feira (27.5) à noite passamos a operar em
http://sambaquinarede2.blogspot.com/

Ilustrações: Gallo Sépia.

23 de mai. de 2009

SAMBAQUI
Cenas e personagens













Brinde
Imagens da Beira-Mar