Raul Longo, jornalista, residente em Sambaqui
Das cidades catarinenses atingidas pelos desbarrancamentos e enchentes, apenas Balneário Camboriú foi parcialmente atingida com alguns estragos logo reparados.
Todas as demais estão numa reduzida região do interior e Itajaí, ainda que litorânea, apesar da situação muito crítica e dos riscos de leptospirose, por ser portuária não é local de turismo e veraneio.
Na capital, Florianópolis, houve uma vítima num veículo atingido por um desbarrancamento localizado.
O barro e as pedras estão sendo retirados desse local, como já foram desobstruídas as interrupções da BR 101 que dá acesso a todas as praias do Estado, em perfeito estado e condições de receber turistas como ocorre em todo final de ano.
Sem desmerecer o apoio do Brasil inteiro para o atendimento dos desabrigados, esse movimento turístico é o que nesse momento os catarinenses mais precisam para se recuperar pelo próprio esforço.
No entanto, a suspensão de viagens e reservas de hospedagem motivadas pela inabilidade dos jornalistas brasileiros em tratar o seu material de trabalho, prenuncia uma tragédia sobre outra.
Os órgãos de turismo do estado já computam uma queda de 50% no setor que é uma das principais fontes de renda do estado.
Mais uma vez se repete os efeitos da febre amarela que não houve, mas causou uma comoção desnecessária matando no mínimo duas pessoas de intoxicação pelo consumo indevido da vacina.
Ali, como na insistência de implantação e supervalorização da crise que existe, mas ainda muito longe dos níveis ansiados pela mídia, evidencia-se inegáveis intenções políticas. Mas qual mórbida intenção impede de especificar exatamente as cidades atingidas, possibilitando que as demais regiões ou os 500 km litorâneos com algumas das mais belas praias do país, possam contribuir com seus irmãos atingidos?
Porque os telejornais repetem a cada edição o estigma da "Tragédia de Santa Catarina", se os acontecimentos se circunscreveram ao Vale do Itajaí, uma das menores regiões do estado, ainda que a mais populosa e densamente povoada?
Além das belezas, o que também valoriza o litoral catarinense é a calma e tranqüilidade dos municípios que compreendem suas praias do estado. Incluindo a capital, são os menos populosos e na grande maioria deles nada caiu. Não sofreram pela enchente do rio Itajaí. Não falta água nem comida. Ninguém ficou desabrigado nem saqueou sequer uma vendinha. Nem mesmo um ratinho teve de sair nadando ou fazer xixi na água. E todas as pessoas continuam receptivas.
Um pouco tristes, é verdade, mas dispostas a trabalhar e ajudar a reconstrução das cidades da região mais germânica do estado.
No entanto, os descendentes de italianos da serra ao sul do estado, e os açorianos do litoral estão muito preocupados e terão motivos para ficarem ainda mais tristes porque ao informar mal, a mídia brasileira está muito mais atrapalhando do que ajudando.
Muito obrigado pelas boas intenções que tanto alardeiam, mas nessas horas tão difíceis deviam saber que muito faz quem não atrapalha.
Todas as demais estão numa reduzida região do interior e Itajaí, ainda que litorânea, apesar da situação muito crítica e dos riscos de leptospirose, por ser portuária não é local de turismo e veraneio.
Na capital, Florianópolis, houve uma vítima num veículo atingido por um desbarrancamento localizado.
O barro e as pedras estão sendo retirados desse local, como já foram desobstruídas as interrupções da BR 101 que dá acesso a todas as praias do Estado, em perfeito estado e condições de receber turistas como ocorre em todo final de ano.
Sem desmerecer o apoio do Brasil inteiro para o atendimento dos desabrigados, esse movimento turístico é o que nesse momento os catarinenses mais precisam para se recuperar pelo próprio esforço.
No entanto, a suspensão de viagens e reservas de hospedagem motivadas pela inabilidade dos jornalistas brasileiros em tratar o seu material de trabalho, prenuncia uma tragédia sobre outra.
Os órgãos de turismo do estado já computam uma queda de 50% no setor que é uma das principais fontes de renda do estado.
Mais uma vez se repete os efeitos da febre amarela que não houve, mas causou uma comoção desnecessária matando no mínimo duas pessoas de intoxicação pelo consumo indevido da vacina.
Ali, como na insistência de implantação e supervalorização da crise que existe, mas ainda muito longe dos níveis ansiados pela mídia, evidencia-se inegáveis intenções políticas. Mas qual mórbida intenção impede de especificar exatamente as cidades atingidas, possibilitando que as demais regiões ou os 500 km litorâneos com algumas das mais belas praias do país, possam contribuir com seus irmãos atingidos?
Porque os telejornais repetem a cada edição o estigma da "Tragédia de Santa Catarina", se os acontecimentos se circunscreveram ao Vale do Itajaí, uma das menores regiões do estado, ainda que a mais populosa e densamente povoada?
Além das belezas, o que também valoriza o litoral catarinense é a calma e tranqüilidade dos municípios que compreendem suas praias do estado. Incluindo a capital, são os menos populosos e na grande maioria deles nada caiu. Não sofreram pela enchente do rio Itajaí. Não falta água nem comida. Ninguém ficou desabrigado nem saqueou sequer uma vendinha. Nem mesmo um ratinho teve de sair nadando ou fazer xixi na água. E todas as pessoas continuam receptivas.
Um pouco tristes, é verdade, mas dispostas a trabalhar e ajudar a reconstrução das cidades da região mais germânica do estado.
No entanto, os descendentes de italianos da serra ao sul do estado, e os açorianos do litoral estão muito preocupados e terão motivos para ficarem ainda mais tristes porque ao informar mal, a mídia brasileira está muito mais atrapalhando do que ajudando.
Muito obrigado pelas boas intenções que tanto alardeiam, mas nessas horas tão difíceis deviam saber que muito faz quem não atrapalha.
Raul Longo
www.sambaqui.com.br/pousodapoesia
pousopoesia@gmail.com
Ponta do Sambaqui, 2886
88051-001 - Floripa/SC
Tel: (048) 3206-0047
Celso, cada um ta pensando em seu rabo, os outros que se explodam, os comerciantes reclamam que deveria aver uma pré-censura aos jornalistas, acho que até o rei tambem quer o mesmo, os flagelados reclamam da inercia da politicada, a Imprensa quer registrar tudo em um ato de informaçao Humanitaria, é cada um só pensa em seu rabo o resto que se exploda.
ResponderExcluirNo meu ver acho que vou começar a pensar a onde posso levar vantagem tambem, se é assim que esta cambada pensa, entao que seja, vou começar a pensar o seguinte, que bom que os mercenarios dos comerciantes dessa vez vao perder um pouquinho esta temporada, assim pode ser que baixem a bola, pois ai vao ter que na marra baixar os preços, por que nós Manezinhos daqui, que nao temos nada aver com os turistas, queremos usufruir do verao tambem e se possivel com os mesmos preços das mercadorias que eles praticam durante o ano todo, porque quando chega o verao, coitados dos Nativos, sao literalmente expulsos de Florianópolis, com estes preços exorbitantes que praticam no Verao.
"A FARINHA É POUCA, O MEU PIRAO PRIMEIRO"