Mahmoud Darwich (*)
Ocuparam minha pátria
Expulsaram meu povo
Anularam minha identidade
E me chamaram de terrorista
Confiscaram minha propriedade
Arrancaram meu pomar
Demoliram minha casa
E me chamaram de terrorista
Legislaram leis fascistas
Praticaram odiada apartheid
Destruíram, dividiram, humilharam
E me chamaram de terrorista
Assassinaram minhas alegrias,
Seqüestraram minhas esperanças,
Algemaram meus sonhos,
Quando recusei todas as barbáries
Eles... mataram um terrorista!
(*) “Vão! E levem daqui a morte de vocês!", escreveu certa vez o poeta palestino Mahmoud Darwish (1941-2008), que testemunhou a destruição de sua aldeia, Al Birweh, durante a implantação do Estado de Israel em 1948. Os poemas que passamos a publicar foram encaminhados pelo escritor catarinense Emanuel Medeiros Vieira, residente em Brasília.
A Faixa de Gaza continua sendo ocupada. Os soldados de Israel rezam bastante, depois se armam até os dentes e partem para o ataque - já conseguiram matar cerca de 300 crianças. Depois da matança eles retornam, rezam novamente, talvez até façam uma refeição, e retomam o afazer preferido: a matança de crianças. Na falta de vivos nas ruas e residências de Gaza, bombardearam um cemitério, como já tinham feito com uma escola da ONU. Para quem eles rezam eu não descobri ainda - pra Deus que não é!
A Faixa de Gaza continua sendo ocupada. Os soldados de Israel rezam bastante, depois se armam até os dentes e partem para o ataque - já conseguiram matar cerca de 300 crianças. Depois da matança eles retornam, rezam novamente, talvez até façam uma refeição, e retomam o afazer preferido: a matança de crianças. Na falta de vivos nas ruas e residências de Gaza, bombardearam um cemitério, como já tinham feito com uma escola da ONU. Para quem eles rezam eu não descobri ainda - pra Deus que não é!
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